28 de jun. de 2011

Mirror World

Tudo ao meu redor reflete o que se opõe a mim.
Tento exprimir algo que desconheço, me convidando para um lugar onde jamais iria. Nem metafísico, nem extracorpóreo, apenas desconhecido. E por que dar nome ao desconhecido? Simplesmente não o chame, mas também não o tema. Respeite-o. Ilumine-o. E lhe pergunte o seu nome.

Uma religião, uma filosofia. Siga a todas e a nenhuma. Siga o seu reflexo, descubra o que há do outro lado do espelho. Onde todo direito é esquerdo e todo esquerdo é direito. Todo o certo pode ser errado e todo o errado pode ser certo. Mire-se.

E reflita.

Onde só em sonho enxergo a realidade, enquanto a realidade me parece um sonho.

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